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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Radiotelescópio captou pela primeira vez uma rápida explosão de ondas de rádio ao vivo

Concepção artística de uma estrela de nêutrons — uma das possíveis fontes para ás rápidas explosões de ondas de rádio. Crédito: © NASA
  Um grupo internacional de cientistas, utilizando um radiotelescópio de 64 metros no Observatório Parkes, no leste da Austrália, observou uma rápida explosão de rádio que ocorreu ao vivo. Nos últimos anos, os radioastrônomos têm observado um novo fenômeno — uma breve explosão de ondas de rádio — que dura poucos milissegundos.

  Esse tipo de fenômeno foi observado pela primeira vez em 2007, quando os cientistas vasculharam os dados nos arquivos do Observatório Parkes. Desde então, eles conseguiram observar mais seis explosões como esta nos dados dos radiotelescópios, uma sétima explosão foi encontrada nos dados obtidos pelo Radiotelescópio de Arecibo em Porto Rico.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O núcleo da Via Láctea gera ventos de aproximadamente 3 milhões de quilômetros por hora

Este gráfico mostra como o Telescópio Espacial Hubble observou o brilho de um distante quasar para analisar as chamadas Bolhas de Fermi, dois lóbulos de material sendo soprados para fora do núcleo da Via Láctea — a luz do quasar passando através de uma das bolhas. Impressa na luz à medida que ela viaja através do lóbulo, está a informação sobre a velocidade, composição e a temperatura do gás em expansão dentro da bolha. A saída foi produzida por um evento violento que ocorreu aproximadamente 2 milhões de anos no núcleo da nossa galáxia. Crédito: © NASA, ESA & A. Feild (STScI). Tradução: GOASA
  Na época quando os ancestrais humanos tinham começado a andar de forma ereta, o coração da Via Láctea passava por uma erupção titânica, fazendo com que gases e outros materiais fossem expelidos a uma velocidade de aproximadamente 3 milhões de quilômetros por hora.

  Agora, no mínimo 2 milhões de anos depois, os astrônomos estão testemunhando a consequência dessa explosão: nuvens de gás formando torres cerca de 30.000 anos-luz acima e abaixo do plano da nossa Galáxia. A enorme estrutura foi descoberta a cinco anos atrás como um brilho de raio gama no céu em direção ao centro galáctico.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Para onde foram todas as estrelas?


Esta imagem da nebulosa escura LDN 483 foi obtida com o instrumento Wide Field Imager (WFI) montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, no Observatório de La Silla no Chile. LDN 483 é na realidade uma região do espaço cheia de gás e poeira. Estes materiais encontram-se em quantidade suficiente para obscurecerem de modo efetivo a radiação emitida pelas estrelas no campo de fundo. LDN 483 situa-se a cerca de 700 anos-luz de distância, na Constelação da Serpente. Crédito: © ESO
   Nesta nova e intrigante imagem do ESO parecem faltar algumas das estrelas. No entanto, o vazio negro que observamos neste campo estelar resplandecente não é na realidade um buraco, mas sim uma região do espaço cheia de gás e poeira, uma nuvem escura chamada Lynds Dark Nebula 483 (LDN 483).

   Tais nuvens são o local de nascimento de futuras estrelas. O Wide Field Imager, um instrumento montado no telescópio ESO/MPG de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO no Chile, capturou esta imagem da nebulosa escura LDN 483 e do seu meio circundante.

domingo, 21 de dezembro de 2014

As estrelas quentes e azuis de Messier 47

Esta imagem espetacular do aglomerado estelar Messier 47 foi obtida com a câmera Wide Field Imager, instalada no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Apesar deste jovem aglomerado aberto ser dominado por estrelas azuis brilhantes, contém também algumas estrelas gigantes vermelhas contrastantes. Crédito: © ESO
 Apesar deste jovem aglomerado aberto ser dominado por estrelas azuis e brilhantes, contém também algumas estrelas gigantes vermelhas contrastantes. O aglomerado estelar Messier 47 situa-se a aproximadamente 1.600 anos-luz de distância da Terra, na Constelação da Popa.

 Foi observado pela primeira vez alguns anos antes de 1664 pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna e descoberto mais tarde de forma independente por Charles Messier que, aparentemente, não tinha conhecimento da observação feita anteriormente por Hodierna.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O campo magnético ao longo do plano galáctico

Créditos: © ESA/Planck Colaboração. Reconhecimento: M.-A. Miville-Deschênes, CNRS/Instituto de Astrofísica Espacial & Universidade Paris-Sul
 Embora as tonalidades em pastel e a fina textura dessa imagem possam lembrar as pinceladas de um artista em sua tela, elas são de fato uma visualização dos dados obtidos pela sonda Planck da ESA. A imagem apresenta a interação entre a poeira interestelar na Via Láctea e a estrutura do campo magnético de nossa galáxia.

 Entre os anos de 2009 e 2013, a sonda escaneou o céu para detectar a mais antiga luz da história do Universo — a radiação cósmica de fundo em micro-ondas.

 A sonda também detectou uma significante emissão em primeiro plano de material difuso na nossa galáxia, que, embora seja um ruído para os estudos cosmológicos, é extremamente importante para estudar o nascimento das estrelas e outros fenômenos na Via Láctea.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Uma nova dimensão na evolução das galáxias

Uma nova evolução das galáxias foi capturada nesta imagem. Crédito: © NASA/CFHT/NRAO/JPL-Caltech/Duc/Cuillandre
 Alguns são muito quentes, mas para a criação de novas estrelas um ambiente cósmico frio é ideal. Como sugere um novo estudo, uma onda de gás quente em uma galáxia próxima — que restou após aniquilar uma outra galáxia separada — extinguiu a formação de estrelas agitando o gás frio disponível.

 Os únicos encontrados que ilustram uma nova dimensão na evolução da galáxia, obtidos pelo Observatório Espacial Herschel da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), no qual a NASA desempenhou um papel fundamental utilizando os telescópios espaciais Spitzer e Hubble.