Tais nuvens são o local de nascimento de futuras estrelas. O Wide Field Imager, um instrumento montado no telescópio ESO/MPG de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO no Chile, capturou esta imagem da nebulosa escura LDN 483 e do seu meio circundante.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Para onde foram todas as estrelas?
Tais nuvens são o local de nascimento de futuras estrelas. O Wide Field Imager, um instrumento montado no telescópio ESO/MPG de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO no Chile, capturou esta imagem da nebulosa escura LDN 483 e do seu meio circundante.
domingo, 21 de dezembro de 2014
As estrelas quentes e azuis de Messier 47
Esta imagem espetacular do aglomerado estelar Messier 47 foi obtida com a câmera Wide Field Imager, instalada no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Apesar deste jovem aglomerado aberto ser dominado por estrelas azuis brilhantes, contém também algumas estrelas gigantes vermelhas contrastantes. Crédito: © ESO |
Foi observado pela primeira vez alguns anos antes de 1664 pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna e descoberto mais tarde de forma independente por Charles Messier que, aparentemente, não tinha conhecimento da observação feita anteriormente por Hodierna.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
O campo magnético ao longo do plano galáctico
Créditos: © ESA/Planck Colaboração. Reconhecimento: M.-A. Miville-Deschênes, CNRS/Instituto de Astrofísica Espacial & Universidade Paris-Sul |
Entre os anos de 2009 e 2013, a sonda escaneou o céu para detectar a mais antiga luz da história do Universo — a radiação cósmica de fundo em micro-ondas.
A sonda também detectou uma significante emissão em primeiro plano de material difuso na nossa galáxia, que, embora seja um ruído para os estudos cosmológicos, é extremamente importante para estudar o nascimento das estrelas e outros fenômenos na Via Láctea.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Uma nova dimensão na evolução das galáxias
Uma nova evolução das galáxias foi capturada nesta imagem. Crédito: © NASA/CFHT/NRAO/JPL-Caltech/Duc/Cuillandre |
Os únicos encontrados que ilustram uma nova dimensão na evolução da galáxia, obtidos pelo Observatório Espacial Herschel da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), no qual a NASA desempenhou um papel fundamental utilizando os telescópios espaciais Spitzer e Hubble.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
A galáxia do Olho de Sauron fornece uma nova maneira de se medir à distância das galáxias
Imagem composta. Crédito: © X-ray: NASA/CXC/CfA/J.Wang et al.; Óptica: Isaac Newton Group of Telescopes, La Palma/Jacobus Kapteyn Telescope, Rádio: NSF/NRAO/VLA |
A equipe utilizou uma nova técnica que eles desenvolveram na qual permite medir distâncias precisas das galáxias localizadas a dezenas de milhões de anos-luz de distância. A nova técnica é similar àquela utilizada para medir o tamanho físico e angular, ou aparente, de um objeto distante, para calcular a sua distância a partir da Terra.
Distâncias previamente reportadas para a NGC 4151, que contém um buraco negro supermassivo, variavam de 4 a 29 megaparsecs (13 a 94,5 milhões de anos-luz), mas usando essa nova técnica mais precisa, os pesquisadores calcularam a distância até o buraco negro supermassivo com precisão, como sendo de 19 megaparsecs (62 milhões de anos-luz).
A galáxia NGC 4151 é referenciada como Olho de Sauron pelos astrônomos devido à sua similaridade com o Olho de Sauron da trilogia cinematográfica, O Senhor dos Anéis. Como na famosa saga, o anel tem um papel crucial nessa nova medida.
Imagem em raio X. Crédito: © NASA/CXC/CfA/J.Wang et al. |
Nesse processo, o material é aquecido e torna-se muito brilhante — transformando as fontes mais energéticas de emissão no Universo conhecidos como Núcleo Galáctico Ativo (AGN, na sigla em inglês). Essa poeira quente forma um anel ao redor do buraco negro supermassivo e emite radiação infravermelha, que os pesquisadores usam como medição.
Contudo, o tamanho aparente do anel do Olho de Sauron é muito pequeno, as observações são realizadas usando o Interferômetro do Keck, que combina os telescópios gêmeos de 10 metros do Observatório Keck — os maiores telescópios da Terra — para alcançar o poder de resolução de um telescópio de 85 metros.
Para medir o tamanho físico do anel empoeirado, os pesquisadores mediram o intervalo de tempo entre a emissão da luz próxima do buraco negro e da emissão de infravermelho mais distante.
Imagem em H-alpha. Crédito: © X-ray: NASA/CXC/CfA/J.Wang et al.; Óptica: Isaac Newton Group of Telescopes, La Palma/Jacobus Kapteyn Telescope, Rádio: NSF/NRAO/VLA |
“Uma das principais descobertas é que a distância determinada dessa nova maneira é bem precisa — com 90 por cento de precisão”. “De fato, esse método, baseado em princípios geométricos simples, nos dá as distâncias mais precisas para as galáxias remotas”. “Além disso, ele pode ser prontamente usado em muito mais fontes do que os métodos atuais”, disse Hoening.
“Essas distâncias são fundamentais para estimar os parâmetros cosmológicos que caracterizam o nosso Universo ou em medidas precisas das massas dos buracos negros”. “Nossa nova técnica de medir as distâncias, implica que essas massas podem ter sido sistematicamente subestimadas em 40%”.
Imagem em rádio. Crédito: © Raio X: NASA/CXC/CfA/J.Wang et al.; Rádio: NSF/NRAO/VLA |
O objetivo é estabelecer as distâncias precisas para dezenas de galáxias usando essa técnica e usá-las para restringir os parâmetros cosmológicos dentro de uma pequena porcentagem. Combinada com outras medidas, essa nova técnica fornece um entendimento melhor sobre a história de expansão do Universo.
‣ Fonte (em inglês): Astronomy Magazine
‣ Via: CiencTec
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Uma concentração colorida de estrelas de meia idade
NGC 3532 é um aglomerado aberto brilhante situado a cerca de 1.300 anos-luz de distância na Constelação de Carina. Este aglomerado é conhecido de modo informal por aglomerado do Poço dos Desejos, já que lembra moedas de prata espalhadas, lançadas num poço.
Às vezes, também é chamado de aglomerado da Bola de Futebol Americano, embora esta designação dependa do país em que se vive. Este nome tem origem na sua forma oval, que faz lembrar uma bola de rugby aos cidadãos das nações que praticam este esporte. Este aglomerado estelar muito brilhante pode facilmente ser observado a olho nu a partir do hemisfério sul.
Foi descrito como um aglomerado rico em binários de estrelas por John Herschel, que observou “várias estrelas duplas elegantes” neste local durante a sua estadia no sul da África, na década de 1830. Adicionalmente, e muito mais relevante como história recente, NGC 3532 foi o primeiro alvo a ser observado pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, em 20 de maio de 1990.
O resultado é que o aglomerado parece rico tanto em estrelas azuis como em estrelas laranjas. As estrelas mais massivas no aglomerado original viveram já as suas breves, mas bastante brilhantes vidas, tendo explodido em supernovas há muito tempo. Existem também numerosas estrelas mais tênues e, portanto menos óbvias.
Este vídeo começa com uma imagem da Via Láctea austral e leva-nos até ao aglomerado estelar aberto NGC 3532. O telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla capturou está imagem. Crédito: © ESO/G. Baccari/Digitized Sky Survey 2/N. Risinger (skysurvey.org). Música: movetwo
Observamos também um gás vermelho brilhante e faixas sutis de poeira que bloqueiam a radiação emitida por estrelas mais distantes. Esta poeira e gás provavelmente não estão ligados ao aglomerado propriamente dito, o qual tem idade suficiente para ter “varrido” já há muito tempo qualquer material que tivesse restado no seu meio circundante.
O telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla capturou está linda composição do aglomerado estelar, no qual, pode ser observada neste vídeo panorâmico. Crédito: © ESO/G. Beccari
‣ Fonte: European Southern Observatory (ESO)
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