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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O fim da formação de estrelas nas galáxias e suas consequências

M33, a espiral Galáxia do Triângulo, visto aqui em uma imagem de exposição de 04h30m. Crédito: John Chumack
Nós continuamos dizendo: o Universo é mais complexo do que parece. O pensamento convencional nas pesquisas das galáxias, postula que as galáxias espirais possuem áreas de formação de estrelas, enquanto que as galáxias elípticas não possuem essas regiões devido à falta de gás.

Embora esse pensamento tenha sido desmascarado, existe agora uma pesquisa emergente que mostra que existe um “vale verde” de galáxias entre esses dois tipos dominantes. Basicamente, a pesquisa (que inclui a participação dos cientistas cidadãos do projeto Galaxy Zoo), está mostrando que existem duas diferentes populações de galáxias verdes, entre as elípticas e as espirais.

Além disso, a pesquisa também mostra o que está acontecendo com a formação de estrelas com base no gás existente na área.

“No artigo, nós damos uma olhada no evento mais crucial na vida de uma galáxia: o fim da formação de estrelas”. “Nós, frequentemente chamamos esse processo de têmpera, e muitos astrofísicos, possuem diferentes definições de têmpera”.

“As galáxias representam os locais onde o gás cósmico condensa e, se esse gás se torna frio e denso o suficiente, ele se transforma em estrelas”. “As estrelas resultantes são o que nós realmente observamos como astrônomos ópticos tradicionais”, escreveu Kevin Schawinski, um estudante de doutorado na Universidade de Oxford, que é membro da equipe do Galaxy Zoo.

“Nem todas as estrelas brilham da mesma maneira: as estrelas muito mais massivas que o nosso Sol são muito brilhantes e brilham na luz azul já que elas são muito quentes”. “Elas também vivem pouco”.

“As estrelas de menos massa têm uma vida mais tranquila e não brilham intensamente, já que elas não são quentes”.

“Isso é porque as galáxias com formação de estrelas são azuis, e as galáxias em repouso (ou galáxias temperadas) são vermelhas, uma vez que o processo de formação de estrelas parou, e as estrelas mais azuis morrem primeiro e não são substituídas por outras, assim, elas deixam para trás somente as estrelas vermelhas de longa vida, para que possamos observar enquanto as galáxias tranquilamente se desenvolvem”.

Para mais informações, visite (em inglês): www.blog.galaxyzoo.org.

O estudo que foi aceito para publicação no Monthly Notices of the Royal Astronomical  Society, está disponível abaixo (em inglês).

Artigo científico:

Fonte (em inglês): Universe Today
Via: CiencTec

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