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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

As várias faces da Galáxia do Rodamoinho

Crédito: ESA/Herschel/XMM-Newton
A Galáxia do Redemoinho, também conhecida como M51, ou NGC 5194, é um dos exemplos mais espetaculares do que é uma galáxia espiral. Com dois braços espirais circulando um ao outro, essa galáxia abriga mais de cem bilhões de estrelas e está atualmente se fundindo com a sua companheira, a galáxia menor, conhecida como NGC 5195.

Localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância da Terra, a Galáxia do Redemoinho, é perto o suficiente para ser facilmente registrada com binóculos. Usando os melhores telescópios disponíveis tanto no solo como no espaço, os astrônomos podem escrutinizar sua população de estrelas com uns detalhes extraordinários.

Nessa imagem, as observações realizadas em três diferentes comprimentos de onda com os telescópios espaciais Herschel e XMM-Newton da ESA, são combinadas para revelar como três gerações de estrelas coexistem na Galáxia do Redemoinho.

A luz infravermelha coletada pelo Herschel – mostrado em vermelho e amarelo – revela o brilho da poeira cósmica, que é um ingrediente menor, mas crucial no material interestelar nos braços espirais da galáxia. Essa mistura de gás e poeira fornece o material bruto do qual as futuras gerações de estrelas da Galáxia do Redemoinho se formarão.

Observando na luz visível e na ultravioleta, os astrônomos podem ver a população atual de estrelas na Galáxia do Redemoinho, já que as estrelas brilham mais intensamente em comprimentos de onda mais curtos do que o infravermelho.

Vistas em comprimentos de onda do ultravioleta com o XMM-Newton e mostradas em verde nessa imagem composta estão os habitantes estelares mais furiosos da galáxia: jovens e massivas estrelas expelindo poderosos ventos e radiação nos seus arredores.

A imagem também mostra a parte remanescente de gerações prévias de estrelas, que brilham intensamente em raios-X que foram detectadas pelo XMM-Newton.

Mostradas em azul, essas fontes de raios-X são locais onde estrelas massivas explodiram como supernovas nos últimos milhares de anos, ou onde sistemas binários que abrigam estrelas de nêutrons ou buracos negros, os objetos compactos deixados para trás pelas supernovas.

Fonte (em inglês): ESA
Via: CiencTec

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