O Curiosity alcançou a crista de uma região elevada chamada de Panorama Point.
Desde o Panorama Point, o rover fez imagens da área do embasamento que a equipe escolheu anteriormente como Waypoint 1 com base nas imagens feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA.
Cinco pontos foram selecionados na rota da missão para sudoeste desde a área Glenelg, onde o Curiosity trabalhou durante a primeira metade de 2013, e no ponto de entrada das camadas inferiores do Monte Sharp, o próximo grande destino da missão.
O Waypoint 1 localiza-se a cerca de um quinto do caminho ao longo da rota de 8.6 quilômetros, como foram plotados desde imagens examinadas obtidas da órbita de Marte.
O Curiosity avançou 141.5 metros no dia 5 de Setembro na maior caminhada feita num único dia em 13 meses de missão.
A caminhada em direção ao elevado Panorama Point combinou dois segmentos.
Para um segmento inicial longo, os engenheiros escolheram o caminho a partir de imagens examinadas na Terra a frente no tempo.
Esse pedaço foi seguido de outro segmento com 42 metros, para esse segmento o rover navegou de forma autônoma, decidindo seu caminho com base em imagens feitas no mesmo dia da caminhada.
Essa caminhada de 5 de Setembro de 2013 mais a próxima caminhada de 24.3 metros do dia 8 de Setembro de 2013 colocaram o rover no topo do Panorama Point.
Para a caminhada de 5 de Setembro, “nós tínhamos uma visão desobstruída da colina que nós precisávamos escalar, que forneceria uma visão geral do primeiro grande ponto de controle na nossa jornada até o Monte Sharp”, disse Jeff Biesiadecki, um planejador do rover na equipe do Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, na Califórnia.
“Nós fomos capazes de estender a caminhada bem além do que nós poderíamos ver permitindo a aplicação do sistema que evita situações de risco a bordo do rover”.
Na área Glenelg, o Curiosity realizou os maiores objetivos científicos da missão descobrindo as evidências de um antigo ambiente favorável à vida microbiana.
A evidência veio das análises das rochas pulverizadas perfuradas em dois afloramentos na depressão rasa chamada de Baía Yellowknife.
Quando o rover examinar as múltiplas camadas de rochas do Monte Sharp, os pesquisadores esperam aprender mais sobre os antigos ambiente habitáveis e sobre as maiores mudanças nas condições ambientais.
“Nós queremos saber como as rochas na Baía Yellowknife estão relacionadas com aquelas que nós veremos no Monte Sharp”, disse o cientista de projeto da missão John Grotzinger do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
“Isso é o que nós pretendemos descobrir nos pontos de controle que estabelecemos entre eles.
Nós vamos usar como uma linha do tempo – quais as camadas mais velhas e quais as mais jovens”.
A equipe de ciência está usando imagens feitas do Panorama Point para selecionar precisamente onde parar por alguns dias e usar os instrumentos do braço robótico do Curiosity para examinar o Waypoint 1.
As rochas alvos que estão sendo consideradas estão a aproximadamente 75 metros do ponto onde o Curiosity estava em 9 de Setembro de 2013.
A caminhada até o Monte Sharp continuará por muitos meses depois do trabalho planejado para acontecer no Waypoint 1.
O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, uma divisão do Caltech, em Pasadena, na Califórnia, gerencia o Mars Science Laboratory Project para o Science Mission directorate da NASA em Washington. O JPL desenhou e construiu o rover Curiosity do projeto.
Mais informações sobre a missão do Curiosity você encontra online em: www.jpl.nasa.gov/msl, www.nasa.gov/msl e http://mars.jpl.nasa.gov/msl.
Você pode seguir a missão no Facebook e no Twitter.
Fonte: JPL - NASA
Via: Cienctec
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