quinta-feira, 12 de setembro de 2013
NASA planeja montar uma "fazenda espacial"
A NASA (Agência Espacial Americana), planeja ter sua própria fazenda no espaço.
Ainda este ano, o Programa de produção vegetal (Veggie) vai enviar para a Estação Espacial Internacional (ISS) kit's para plantação de seis plantas de alface romana.
Após 28 dias de crescimento sob luzes de LED cor de rosa, as plantas estarão prontas para a colheita. Mas os astronautas não poderão comer as alfaces espaciais ainda.
A primeira colheita será enviada de volta para a Terra para análise. Cientistas vão analisar se os vegetais realmente estão saudáveis, limpos e livres de bactérias.
Após a primeira colheita de alface, legumes, como rabanetes e ervilhas, devem crescer no espaço.
Com o avanço do programa, a NASA terá de descobrir um método para gerenciar as plantações mais complicadas. Trigo, por exemplo, exigiria equipamentos e uma preparação antes do consumo.
A ideia surgiu depois que o astronauta Don Pettit fez sua abobrinha crescer com sucesso durante a estadia na ISS.
O cultivo no espaço poderia ser uma forma mais fácil e barata de alimentar astronautas em órbita.
O método usado atualmente é considerado muito caro. Enviar um quilo de alimento da Terra para alimentar os astronautas na ISS custa 10 mil dólares.
A fazendinha espacial também pode funcionar como uma forma de terapia para os astronautas.
Uma pesquisa da NASA concluiu que cuidar de uma plantação ajuda os astronautas a lidar com o isolamento do espaço, alivia a depressão, é mais saudável e os faz se sentir mais próximos da Terra.
Cultivar legumes e vegetais não é a única estratégia da NASA para baratear a alimentação dos astronautas.
Em maio, a NASA investiu 125 mil dólares em um projeto para a criação de um protótipo de uma impressora 3D de comida.
Se der certo, a máquina poderá criar alimentos para astronautas em longas viagens espaciais.
A impressora usará cartuchos com materiais biológicos, óleos, carboidratos e proteínas em pó para fabricar a comida.
A combinação desses cartuchos permitirá que a máquina imprima camada por camada, até que os alimentos ganhem forma.
Cada cartucho poderá ter uma validade de 30 anos, o que será útil em viagens espaciais de longa distância.
O criador do projeto, Anjan Contractor, já provou que o sistema funciona para a impressão de chocolate. O próximo passo será tentar imprimir uma pizza.
Nesse caso, a impressora criará uma primeira camada de massa e depois o molho, com uma mistura de tomate em pó, água e óleo.
A cobertura será uma camada de proteína, garantindo que não falte nenhuma fonte de nutriente nos alimentos.
Fontes: NASA, Modern Farmer e Mashable
Via: Info-Abril
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