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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Imagens de radar mostram detalhes do asteroide 2006 DP14

Esta imagem é um quadro de uma colagem de imagens de radar tomadas em 11 de fevereiro de 2014 do asteroide próximo à Terra 2006 DP14, que é cerca de 400 metros de comprimento. A imagem utilizada a Deep Space Network de 70 metros em Goldstone, na Califórnia, enquanto o asteroide foi cerca de 11 vezes mais distante da Terra do que a Lua está. Crédito: NASA/JPL-Caltech/GSSR
Uma colagem de imagens de radar de um asteroide próximo da Terra, conhecido como 2006 DP14 foi gerada pelos cientistas da NASA usando a antena de 70 metros Deep Space Network em Goldstone, na Califórnia, na noite de 11 de fevereiro de 2014.

O imageamento via Efeito Doppler revelou que o asteroide tem cerca de 400 metros de comprimento por 200 metros de largura, e tem a forma de um amendoim. O período de rotação do asteroide é de cerca de seis horas. O asteroide é de um tipo conhecido como binário de contato, já que ele possui dois grandes lobos nas pontas e que parecem estar em contato.

Dados prévios de radar de Goldstone e do Observatório de Arecibo em Porto Rico têm mostrado que no mínimo 10 por cento dos asteroides próximos da Terra que são maiores que 200 metros possuem a forma binária de contato, como o 2006 DP14.

Os dados foram obtidos num intervalo de 2.5 horas enquanto o asteroide completava metade de uma revolução. A resolução dos dados é de 19 metros por pixel. Os dados foram obtidos em 12 de fevereiro de 2014 entre 01h03min e 03h27min, no horário de Brasília.

No momento das observações, a distância do asteroide era de cerca de 4.2 milhões de quilômetros da Terra. Isso é cerca de 11 vezes a distância média entre a Terra e a Lua. A maior aproximação do asteroide à Terra ocorreu no dia 10 de fevereiro de 2014, quando ele ficou a cerca de 2.4 milhões de quilômetros.

Radar é uma técnica poderosa para estudar o tamanho, a forma, a rotação, as feições superficiais e a rugosidade da superfície dos asteroides, e para melhorar o cálculo da órbita do asteroide. As medidas de radar da distância e da velocidade de um asteroide normalmente permitem o cálculo da sua órbita com muito mais antecedência do que se as observações de radar não estivessem disponíveis.

A NASA tem colocado como alta prioridade o rastreamento de asteroides e a proteção da Terra contra o “ataque” deles. De fato, os EUA possuem o mais robusto e produtivo programa de pesquisa e de detecção dos objetos próximos da Terra. Até o momento, os EUA descobriram mais de 98% dos objetos conhecidos próximos da Terra.

Além dos recursos da NASA colocados para se poder entender os asteroides, existem também parcerias com outras agências governamentais, com astrônomos baseados em universidades, e com institutos científicos pelo país que estão trabalhando no rastreio e no entendimento desses objetos.

O Near-Earth Object Program, na sede da NASA em Washington, gerencia os fundos, a pesquisa, o estudo e o monitoramento dos asteroides e cometas cujas órbitas periodicamente se aproximam da Terra. O Jet Propulsion Laboratory (JPL) gerencia o Near-Earth Object Program para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O JPL é uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.

Mais informações sobre os asteroides e sobre os objetos próximos da Terra estão disponíveis (em inglês): http://neo.jpl.nasa.govwww.jpl.nasa.gov/asteroidwatch e via Twitter.

Mais informações sobre a pesquisa feita com radar sobre os asteroides podem ser encontradas (em inglês): http://echo.jpl.nasa.gov.

Mais informações sobre a Deep Space Network pode ser encontrada (em inglês): http://deepspace.jpl.nasa.gov/dsn.


Radar filme destaca asteróide 2006 DP14. Crédito: NASA/JPL-Caltech/GSSR

Fonte (em inglês): Jet Propulsion Laboratory (JPL)
Via: CiencTec

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